O Skate é um esporte que começou na Califórnia nos anos 60 e
desde então, não parou mais, chegou ao
Brasil, popularizou-se e foi mudando vidas, porém apesar de ser um esporte como
qualquer outro ainda há gente com preconceito com os skatistas.
Os surfistas Californianos entediados em função da maré
baixa e a seca na região em 1960, decidiram que precisavam de um meio para
poder “surfar no asfalto” criando assim o Skate, que inicialmente chamou-se de sidewalk
surf e a ideia era fazer na rua, o que eles executavam nas ondas. Alguns anos
depois, o esporte chegou ao Brasil nas ruas do Rio de Janeiro e São Paulo, logo
na década de 70 popularizou-se para o interior e fez mais sucesso ainda.
Enganou-se quem pensou que era impossível praticar o skate
quem tem alguma deficiência física, mesmo sendo um esporte radical, não há nada
que com força de vontade não se consiga. Um caso de superação que é levado como
motivação e exemplo pra muitos, é o jovem Ítalo Romano, que teve as pernas
amputadas em um acidente quando tinha apenas 11 anos de idade. Hoje com 22,
achou no skate uma forma de viver, tanto que ano passado foi convidado pelo
programa O Caldeirão do Huck a ir na casa de Bob Burnquist que é pentacampeão
da Megarrampa para um desafio: descer a megarrampa montada na casa de Bob.
Aceitou o desafio e na terceira tentativa realizou com tanto sucesso que foi
elogiado por Burnquist.
Quem anda de skate
sabe que nem tudo é positivo, e a parte negativa vem das pessoas que não andam,
que não conhecem e que não entende o skate. Muita gente taxa os skatistas como
marginais ou drogados, esquecendo-se que drogas podem existir em qualquer meio
social e se existe no skate, provavelmente existe sim, assim como existe no
futebol, na música e em vários outros lugares. O que as pessoas tem que
entender é que não se pode generalizar as coisas. Skate não é fácil, há um grau
de dificuldade enorme para andar, mas tem pessoas com facilidade que sonha em
ser competidor e mostrar ao mundo que sabe andar, dedicando-se assim só para o
esporte, as vezes deixando de trabalhar para andar fazendo-se assim vulnerável
a essas críticas.
Tudo que acreditamos
é possível, imagine um homem sem as pernas andar de skate e pessoas reclamando
por terem de acordar cedo. A vida é muito mais que julgar os outros sem
conhecer, não há mais espaço pra preconceito, temos que evoluir nossa mente.
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