quarta-feira, 11 de setembro de 2013

3 Anos de blog

Olá, é com imensa alegria que comemoro hoje 3 anos de blog. Se tem alguém que conhece este desde o início percebeu a metamorfose ambulante que sou. As vezes, fico lendo minhas postagens antigas, e em partes já não penso mais assim, porém é um pedaço de mim, um pedaço da minha história.
Aproveito também a data, para agradecer pelo voto que recebi na Câmara de Vereadores de São Gabriel, pelo dia do Blog, em especial, a Vereadora Neca Bragança pela inciativa. Muito obrigada.
Sabe, andei me machucando mês retrasado, mais precisamente em 26 de julho, quebrei o pé e passei pelo mês mais difícil da minha vida.
Comecei agosto com gesso até o joelho, e com uma auto-estima lá embaixo, como se nunca mais fosse me recuperar, como se a insatisfação com toda aquela situação fosse me levar aos trilhos do trêm e esperar que passasse em cima de mim.
Foi tão complicado precisar da minha família pra tudo, não conseguir me servir na hora do almoço, não conseguir arrumar a cama, não conseguir andar e principalmente, não poder treinar (sendo que já estava inscrita em um campeonato de jiu jitsu).
Hoje, fazem dois dias que tirei o gesso, e me sinto tão cheia de esperança e motivação. Não estou completamente recuperada, ainda não posso treinar e andar normalmente, comecei as fisioterapias e já na primeira cessão já me sinto melhor.
Vendo as coisas de outros olhos, vejo como fui injusta comigo e com todos que estão próximos a mim, meu Deus, porque reclamamos tanto? Eu só quebrei um ossinho do pé, que ao total de 3 mês estarei recuperada e completamente normal. 



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Surf na calçada


O Skate é um esporte que começou na Califórnia nos anos 60 e desde então, não parou mais,  chegou ao Brasil, popularizou-se e foi mudando vidas, porém apesar de ser um esporte como qualquer outro ainda há gente com preconceito com os skatistas.
Os surfistas Californianos entediados em função da maré baixa e a seca na região em 1960, decidiram que precisavam de um meio para poder “surfar no asfalto” criando assim o Skate, que inicialmente chamou-se de sidewalk surf e a ideia era fazer na rua, o que eles executavam nas ondas. Alguns anos depois, o esporte chegou ao Brasil nas ruas do Rio de Janeiro e São Paulo, logo na década de 70 popularizou-se para o interior e fez mais sucesso ainda.
Enganou-se quem pensou que era impossível praticar o skate quem tem alguma deficiência física, mesmo sendo um esporte radical, não há nada que com força de vontade não se consiga. Um caso de superação que é levado como motivação e exemplo pra muitos, é o jovem Ítalo Romano, que teve as pernas amputadas em um acidente quando tinha apenas 11 anos de idade. Hoje com 22, achou no skate uma forma de viver, tanto que ano passado foi convidado pelo programa O Caldeirão do Huck a ir na casa de Bob Burnquist que é pentacampeão da Megarrampa para um desafio: descer a megarrampa montada na casa de Bob. Aceitou o desafio e na terceira tentativa realizou com tanto sucesso que foi elogiado por Burnquist.
Quem anda de skate sabe que nem tudo é positivo, e a parte negativa vem das pessoas que não andam, que não conhecem e que não entende o skate. Muita gente taxa os skatistas como marginais ou drogados, esquecendo-se que drogas podem existir em qualquer meio social e se existe no skate, provavelmente existe sim, assim como existe no futebol, na música e em vários outros lugares. O que as pessoas tem que entender é que não se pode generalizar as coisas. Skate não é fácil, há um grau de dificuldade enorme para andar, mas tem pessoas com facilidade que sonha em ser competidor e mostrar ao mundo que sabe andar, dedicando-se assim só para o esporte, as vezes deixando de trabalhar para andar fazendo-se assim vulnerável a essas críticas.
Tudo que acreditamos é possível, imagine um homem sem as pernas andar de skate e pessoas reclamando por terem de acordar cedo. A vida é muito mais que julgar os outros sem conhecer, não há mais espaço pra preconceito, temos que evoluir nossa mente.